sábado, 18 de abril de 2009

Às vistas do Manim

não sei absorver a mensagem da troca de guarda entre a coruja e o melro.
muito menos traduzir o que sente o cão quando percebe que a ave lacerada não tinha ossos a compensar o esforço.

ao conversar com minha filha,às vezes me dói a responsabilidadede de conduzir sua inocência.
se ela soubesse o desaviso da encruzilhada, que aceitei uma trilha ao léu, entrei numa rua, no casamento, pela idéia de seguir o fluxo.
não me empurrem mais, não vou por onde não sei.
deixa-me pensar o corpo, deixa o corpo me pensar

2 comentários:

  1. É preciso grafar o nome do autor da poesia postada.O texto é do poeta, jornalista e professor universitário Fabrício Carpinejar nascido em Caxias do Sul(RS), em 1972.É autor dos livros As solas do sol, Um terno de pássaros ao sul,Terceira sede , Biografia de uma árvore e Caixa de sapatos(antologia),Meu filho,minha filha e O amor esquece de começar.

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  2. Camarada Manim.

    Não atribuí crédito sabendo que o correto é fazê-lo, visto que você o fez ao me enviar. Dessa vez, apenas transgredí de propósito.

    "Às vistas do Manim" como título, apenas lhe mostra a contribuiçao e lhe estimula, como pensei, aos "assins de mim".

    Sua reação dogmática me deixou feliz, como tavlez houvesse previsto. Hei de cuidar para que de novo aconteça, de forma diferente mas, por Deus, não se amue.


    Um grande abraço do seu irauçubense fã.

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