Mind Games - Canção título do quarto album de Jonh Lennon pós Beatles, o primeiro integralmente produzido por ele mesmo, inspira um pacifismo menos neurótico e mais consciente, incisivo porém metafórico, ao contrário de "Imagine", mais panfletário. Só pelo fato de citar a palavra "guerrilha" acirrou ainda mais a bisbilhotagem dos "arapongas" do Tio Sam que não o queria em seu lugarejo por motivos políticos.
Alberto de Oliveira.
Mind Games
We're playing those mind games together
Pushing the barriers, planting seeds
Playing the mind guerrilla
Chanting the mantra peace on earth
We all been playing
those mind games forever
Some kinda druid dudes lifting the veil
Doing the mind guerrilla
Some call it magic, the search for the grail
Love is the answer and you know that for sure
Love is a flower
You got to let it, you got to let it grow
So keep on playing
those mind games together
Faith in the future, outta the now
You just can't beat on those mind guerrillas
Absolute elsewhere
in the stones of your mind
Yeah we're playing
those mind games forever
Projecting our images in space and in time
Yes is the answer and you know that for sure
Yes is surrender, you got to let it,
you got to let it go
So keep on playing
those mind games together
Doing the ritual dance in the sun
Millions of mind guerrillas
Putting their soul power to the karmic wheel
Keep on playing those mind games forever
Raising the spirit of peace and love
Love...
I want you to make love, not war
I know you've heard it before
Jogos Mentais
Estamos jogando esses jogos mentais juntos
Expandindo as limitações, plantando as sementes
Bancando os guerrilheiros da mente
Entoando o mantra paz na terra
Andamos todos jogando
esses jogos da mente por uma eternidade
Alguma espécie de figura druida levantando o véu
Fazendo a guerrilha da mente
Alguns chamam de mágica, a busca pelo gral
Amor é a resposta e você sabe disso com certeza
O amor é uma flor
Você precisa deixá-lo, você precisa deixá-lo crescer
Portanto continuemos
jogando esses jogos da mente juntos
Fé no futuro, saindo do agora
Você não consegue bater nesses guerrilheiros da mente
Completamente em outro lugar
dentro das rochas de sua mente
É, estamos jogando
aqueles jogos mentais juntos eternamente
Projetando nossa imagem no espaço e no tempo
Sim é a resposta e você sabe disso com certeza
Sim é se render, você precisa deixa-lo,
você precisa deixa-lo ir
Portanto continuemos
jogando esses jogos da mente juntos
Fazendo a dança ritual ao sol
Milhões de guerrilheiros da mente
Colocando o poder da alma na roda cármica
Continue jogando aqueles jogos da mente eternamente
Elevando o espírito de paz e amor
Amor...
Eu quero que você faça amor, não guerra
Eu sei que você já ouviu isso antes
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Desafio no Cordel
Aceitando o desafio
De José de Sousa Dantas,
Esse fabuloso poeta
Com seu cordel que encanta,
E a semente do Nordeste
Neste mundo ele planta.
Vou fazer algumas rimas
Usando palavras raras.
Espero que Dantas goste
Não vá rir da minha cara,
Pois me falta gabarito
Para entrar nesta seara.
Vamos procurar palavras
Que possam rimar com lobo.
Num tempo globalizado
Vem à mente a Rede Globo.
Com a sua programação
Fazendo o povo de bobo.
Num país de analfabetos
Futuro não se vislumbra.
Pois a máquina da mídia
Deixa o povo na penumbra,
Que com a bolsa salário
Se encanta e se deslumbra.
Povo que vive em favela
Curtindo o seu mocambo.
Que às vezes pra comer
Apela pro velho escambo.
Catando lixo nas ruas
Vestindo-se de molambo.
Empurrando sua carroça
Ouvindo um rádio portátil.
Se mostrando bem feliz
Pois o povo é versátil,
E mesmo na sua pobreza
O sonho é coisa volátil.
Embora muita gente aja
De maneira bem covarde.
É o caso dos políticos
Que não querem muito alarde.
Sempre tudo vem à tona
Mesmo que já seja tarde.
A todo dia no Brasil
Vem à tona um alvitre,
Que funciona pra imprensa
Como se fosse salitre.
E a prisão de políticos
Nunca há ninguém que arbitre
Pois para os poderosos,
Justiça vive a menopausa.
Não importa ter razão
Eles sempre ganham causa.
Ou os processos se arrastam
Dando-lhes uma boa pausa.
Não há para o país
Esperança, simples réstia.
Pois quem aplica as leis,
E usa uma bonita véstia,
Se acha o dono do mundo
E não tem qualquer modéstia.
Com bom dinheiro no bolso
Não sabe o quê é uma xepa.
Come lagosta, salmão
Bem preparado na cepa.
Se alguém mexe na sua grana
Se descontrola e grita: epa.
No meu dinheiro não mexe.
Briga, dá murro, tabefe.
Manda até mesmo matar
Desossa feito magarefe.
E o crime fica impune,
Pois o sujeito é o chefe.
Com seu poder de fogo
Igual a um pirilampo
Grilam terras, tomam casas
Na cidade, até no campo.
Contra os inimigos usam
O famigerado grampo.
HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO
FORTALEZA, JULHO/2010.
De José de Sousa Dantas,
Esse fabuloso poeta
Com seu cordel que encanta,
E a semente do Nordeste
Neste mundo ele planta.
Vou fazer algumas rimas
Usando palavras raras.
Espero que Dantas goste
Não vá rir da minha cara,
Pois me falta gabarito
Para entrar nesta seara.
Vamos procurar palavras
Que possam rimar com lobo.
Num tempo globalizado
Vem à mente a Rede Globo.
Com a sua programação
Fazendo o povo de bobo.
Num país de analfabetos
Futuro não se vislumbra.
Pois a máquina da mídia
Deixa o povo na penumbra,
Que com a bolsa salário
Se encanta e se deslumbra.
Povo que vive em favela
Curtindo o seu mocambo.
Que às vezes pra comer
Apela pro velho escambo.
Catando lixo nas ruas
Vestindo-se de molambo.
Empurrando sua carroça
Ouvindo um rádio portátil.
Se mostrando bem feliz
Pois o povo é versátil,
E mesmo na sua pobreza
O sonho é coisa volátil.
Embora muita gente aja
De maneira bem covarde.
É o caso dos políticos
Que não querem muito alarde.
Sempre tudo vem à tona
Mesmo que já seja tarde.
A todo dia no Brasil
Vem à tona um alvitre,
Que funciona pra imprensa
Como se fosse salitre.
E a prisão de políticos
Nunca há ninguém que arbitre
Pois para os poderosos,
Justiça vive a menopausa.
Não importa ter razão
Eles sempre ganham causa.
Ou os processos se arrastam
Dando-lhes uma boa pausa.
Não há para o país
Esperança, simples réstia.
Pois quem aplica as leis,
E usa uma bonita véstia,
Se acha o dono do mundo
E não tem qualquer modéstia.
Com bom dinheiro no bolso
Não sabe o quê é uma xepa.
Come lagosta, salmão
Bem preparado na cepa.
Se alguém mexe na sua grana
Se descontrola e grita: epa.
No meu dinheiro não mexe.
Briga, dá murro, tabefe.
Manda até mesmo matar
Desossa feito magarefe.
E o crime fica impune,
Pois o sujeito é o chefe.
Com seu poder de fogo
Igual a um pirilampo
Grilam terras, tomam casas
Na cidade, até no campo.
Contra os inimigos usam
O famigerado grampo.
HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO
FORTALEZA, JULHO/2010.
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