terça-feira, 21 de abril de 2009

- Algo sobre a carreira do guitarrista-mor

Eric Patrick Clapton

Nasceu no dia 30/04/1945 na Inlaterra. Ganhou sua primeira guitarra aos 13 anos e se interessou pelo Blues americano de artistas como Robert Johnson e Muddy Watters. Foi convidado pelo guitarrista Tom McGuiness para formar sua primeira banda, o “The Roosters”. O grupo fez algumas apresentações em 1963, tocando ao redor de Richmond, e após isso, os dois se juntam ao “The Engineers”, que também não foi muito longe. O reconhecimento de Clapton só começou quando entrou no “Yardbirds”, banda inglesa de grande influência que teve o mérito de reunir três dos maiores guitarristas de todos os tempos em sua formação: Eric Clapton, Jeff Beck e Jimmy Page. Apesar do sucesso que o grupo fazia, Clapton não admitia abandonar o Blues e, em sua opinião, o Yardbirds estava seguindo uma direção muito pop. Sai do grupo em 1965, quando John Mayall convida-o a juntar-se à sua banda, os "Bluesbreakers”. Gravam o álbum “Bluesbreaker”, mas o relacionamento com Mayall não era dos melhores e Clapton deixa o grupo pouco tempo depois. Em 1966, forma o “Cream” com o baixista Jack Bruce e o baterista Ginger Baker. Com a gravação de 3 álbuns (“Fresh Cream”, “Disraeli Gears”, e “Wheels Of Fire”) e muitos shows em terras norte americanas, o Cream atingiu enorme sucesso e Eric Clapton já era tido como um dos melhores guitarristas da história. A banda se separa no fim de 1968 com mais brigas e discussões entre os integrantes. Forma o “Blind Faith” com Steve Winwood, Ginger Baker e Rick Grech, que durou só um disco e não foi muito bem sucedido. Clapton e George Harrison gravam os solos de “While My guitar Gently Sleeps”, do álbum branco dos Beatles, e se inicia um triângulo amoroso com a mulher de Harrison. Um álbum ao vivo da turnê com Delaney & Bonnie é lançado em 1970 e no mesmo ano saiu o primeiro álbum solo do guitarrista. Juntamente com dissidentes da banda forma o “Derek and The Dominos”, com quem lançou um de seus maiores sucessos,“Layla”, uma declaração explícita à esposa de George Harrison. Participou ainda da banda de Duane Allman (que mais tarde fundaria os Allman Brothers). Problemas pessoais e conflitos emocionais no início da década de 70 levaram Clapton a se afundar cada vez mais no vício em heroína e álcool. O guitarrista fica vários anos longe na mídia, tentando se recuperar em clínicas para dependentes químicos. Em 1974, Clapton volta com o reggae “I Shot The Sheriff”, tornando-se o responsável pelo lançamento de Bob Marley nas paradas de todo o mundo. Inicia assim uma boa fase musical que rendeu também o clássico “Cocaine”, em 1978. Durante a década de 80 a aceitação por parte do público foi crescente. Em 1990 Clapton ganhou seu primeiro Grammy com a música “Bad Love”. No ano de 1991, o filho Conor, de 4 anos, nascido de um relacionamento extra-conjugal, caiu do apartamento onde morava com a mãe e faleceu. Esse triste episódio foi registrado na canção “Tears In Heaven” que o guitarrista dedicou ao filho. A música, além de expressar toda a tristeza de Clapton, tornou-se o maior sucesso de toda a sua carreira e teria seu lançamento no álbum “Unplugged”. O disco acústico foi um sucesso absoluto e ganhou dezenas de prêmios, inclusive 6 Grammys. “Unplugged” marcou ainda uma volta de Clapton às suas raízes de blues, que teria seqüência com o álbum “From The Craddle”, apenas de canções tradicionais, num tributo aos clássicos que o influenciaram. Em 1998, Clapton lançou “Pilgrim”, o primeiro álbum com material inédito em nove anos. Nesse álbum, Clapton fala sobre todos os dramas pessoais como a falta do pai, a morte do filho querido, os vícios e o amor perdido, além de revelar um profundo amadurecimento como cantor. Em 2000, juntou-se a B.B. King para o lançamento de “Riding whit the King”, álbum muito bem recebido por todos. No ano seguinte, lança o diversificado “Reptile”. A turnê desse disco passou pelo Brasil, nas cidades de Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, onde Clapton tocou no estádio do Pacaembu. Aproveitando a boa fase, grava um álbum ao vivo e, em 2004, coloca nas lojas “Me and Mr. Johnson”, que traz versões de músicas de Robert Johnson. Em 2005 lança “Back Home” e, no ano seguinte, “Road To Escondido”, este em parceria com JJ Cale. Em 2007 grava "Change the World".

Lágrimas no céu

Você saberia meu nome

Se eu te visse no céu?

Seria como antes

Se eu te visse no céu?

Eu preciso ser forte

E continuar

Porque eu sei que não pertenço ao céu

Você seguraria minha mão

Se eu te visse no céu?

Você me ajudaria a suportar

Se eu te visse no céu?

Eu encontrarei um jeito

Por noites e dias

Porque eu sei que não posso ficar

Aqui no céu

O tempo pode te abater

Pode dobrar seus joelhos

O tempo pode partir seu coração

Fazer você suplicar

Do outro lado da porta há paz, eu tenho certeza

E eu sei que não haverá mais

Lágrimas no céu



Tears In Heaven


Would you know my name

If I saw you in heaven?

Would it be the same

If I saw you in heaven?

I must be strong

And carry on

‘Cause I know I don’t belong

Here in heaven

Would you hold my hand

If I saw you in heaven?

Would you help me stand

If I saw you in heaven?

I’ll find my way

Through night and day

‘Cause I know I just can’t stay

Here in heaven

Time can bring you down

Time can bend your knees

Time can break you heart

Have you begging please

Begging please

Beyond the door there’s peace

I’m sure

And I know there’ll be no more

Tears in heaven.

Nenhum comentário:

Postar um comentário