terça-feira, 26 de maio de 2009

De nosso camarada Vicente Sabóia - Ode a um amor eloqüente.

CALADO

Silente nas amarguras da vida,
inerte, calado e enclausurado,
no íntimo uma grande ferida,
do amor eloquente abandonado.

Lágrimas que insistem em não cessar,
lamentos de um coração latente,
vida sombria em teimar
calar no sentimento inconsequente.

E no abandono do eco do delírio,
sobras de momentos de angústia, quase
marcados pelo eterno martírio.

E novamente de volta ao mundo de esperança,
as torturas vividas arduamente,
esvanecem-se nas veias das lembranças.

VICENTE SABOIA

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