No ano de 1971, uma final estranha marca o fim de um longo jejum de títulos do Ceará, depois de oito anos de espera por um título estadual. Ganhadores dos dois turnos, Fortaleza e Ceará partem para uma melhor-de-três. Na primeira partida, derrota do Fortaleza por 1 a 0. Na segunda, empate em 0 a 0. Na terceira partida, Mimi abre o placar para o Leão. Após o adversário empatar, Mimi desempata. Após o tempo regulamentar, o árbitro marca falta inexistente na entrada da área tricolor. Durante a discussão, a cobrança é feita e a bola entra no gol. A torcida do Fortaleza invade o gramado do Estádio Presidente Vargas, sendo seguida pela torcida adversária. Acontece uma batalha campal no gramado do estádio. No dia seguinte, aparece uma súmula afirmando que o jogo terminou em 2 a 2. Nos bastidores de nosso futebol afirma-se que não foi o árbitro Armando Camarinha quem a redigiu e assinou. Ele no entanto, fugiu do estado e nunca mais apitou no futebol. Naquele ano, o futebol se desmembra da Federação Cearense de Desportos e aparece a Federação Cearense de Futebol.
Colaboração de Henrique Cesar Pinheiro.
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