sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Brasil, o emergente!!!

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Temos aqui recentes as vítimas das enchentes em São Paulo, por sinal só em áreas carentes da atenção do poder público, as do bondoso Mobral, as das secas seculares na Irauçuba, as pequenas e numerosas vítimas da lombriga nos torrões nordestinos e mais e mais cuecas lotadas de mazelas diversas.

Nós, agora ditos pomposamente "emergentes" bem que podemos comparar nossas próprias vítimas com as dos paises "pobres" a quem, diante dos "ricos", prometemos aporte de recursos para ajudá-los a se desenvover.

!?!?!?

Há um ditado irauçubense que diz: "farinha pouca, meu pirão primeiro".

Não é egoismo nem nada não. É que nossas emergentes vítimas morrem de verdade, perdem família, passam fome e frio, o cheiro de bosta lhes ronda os narizes todos os dias e então penso não podermos ostentar um Rei na Barriga diante dos ricos apenas para parecermos loiros de olhos azuis e lhes conquistar falsa companhia.

Tenho um amigo, o Zé Buscapé, que evita sair pra farra com seus amigos ricos e explica sábio e temente à D. Bié: Eles tentarão me fazer gastar o que não tenho!

Bonita essa palavra emergente mas, como todas as outras também bonitas perde para inadimplente. Principalmente quando se está inadimplente com seu próprio povo.

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