sábado, 4 de dezembro de 2010

Poesiadaboa no Musicadaboa

É sempre assim;

acontece de novo o que aconteceu outro dia:

outros olhos, outro azul e o mesmo novo

de novo o mesmo.

Uns e outros, uns dos outros e todos sempre

outros mesmos de sempre...




É sempre assim;

“viva!” em profusão...

personificação de ilusões atordoadas.

parada onde está, andando, correndo sem parar,

vive a vida a mangar do mau gosto que é

esconder-se para ser um outro lugar...



É sempre assim;

uma nova idéia devassada de novo

– As palavras morrem de ciúmes!

Novamente, “nova-mente”.

algum álibi? muito menos

prova de que é nova e de novo

mente...



É sempre assim, e assim será:

Um novo fim para o sempre novo

assim de mim.




Eduardo guilherme – assimdemim -

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